sábado, 27 de junho de 2015
quarta-feira, 16 de julho de 2014
Prepare-se para inauguração do novo Cine Belas Artes
Cancele o seu compromisso de sábado, 19 de julho, na parte da tarde. O foco é este: a partir das 16h, o antigo Cine Belas Artes (agora, Caixa Belas Artes), localizado na rua da Consolação, reabre suas portas ao público. E já tem programação definida para os primeiros dias (confira abaixo). Na reabertura, a entrada custa R$ 5 para moradores de São Paulo. Após essa data, o ingresso passa a valer, diariamente, até R$ 20.
E para retomar as atividades, o Caixa Belas Artes prepara uma grande festa para o sábado, 19. Duas faixas da rua da Consolação serão fechadas para reunir os presentes.
De acordo com André Sturm, diretor do espaço, o longa “Medos Privados em Lugares Públicos”, que ficou em cartaz no espaço por incríveis três anos e meio, até o fechamento do Cine Belas Artes, volta a ser exibido. “É para dar a sensação de que o cinema não fechou desde então”, brinca Sturm.
O espaço passou por reforma que, segundo Sturm, “mudou desde os fios elétricos até o ar condicionado”. Mas ele garante na reinauguração serão entregues três salas das seis que integram o cinema. Todas começam a funcionar normalmente em agosto, em formato digital (DCP), sendo que três delas permitem o formato em 35mm, para dar aquele charme.
E quem está com saudades do “Noitão” e do “Cineclube”, dois projetos de muito sucesso na casa, pode ficar tranquilo! Eles voltam com tudo em agosto.
Novidades
Além de passar por reforma em sua estrutura física, no que diz respeito à arquitetura e design, o Caixa Belas Artes também começa a exibir vinhetas antes de cada filme com produções da década de 1920. As paredes ilustram pôsteres de Hitchcock e de filmes do expressionismo alemão. Todo detalhe vale a pena ser notado.
No hall de entrada, o mural “Belas Artes, meu amor” reúne um apanhado de imagens que homenageia a luta de vários paulistanos pela volta do cinema. Relembre a história.
Confira abaixo a programação da abertura, nos dias 19 e 20 de julho:
Sala 2 – Cândido Portinari
17h10 – Quanto Mais Quente Melhor
19h50 – Um Dia Muito Especial
22h – A Malvada
17h10 – Quanto Mais Quente Melhor
19h50 – Um Dia Muito Especial
22h – A Malvada
Sala 3 – Oscar Niemeyer
17h40 – O Estudante
20h10 – Filha Distante
22h10 – Norwegian Wood – como nas canções dos Beatles
17h40 – O Estudante
20h10 – Filha Distante
22h10 – Norwegian Wood – como nas canções dos Beatles
Sala 4 – SP CINE Aleijadinho
17h – A Noite
19h20 – Queimada!
22h – Medos privados em lugares públicos
17h – A Noite
19h20 – Queimada!
22h – Medos privados em lugares públicos
quinta-feira, 29 de maio de 2014
Cine Belas Artes deve ser reaberto no início de julho, diz administrador
27/05/2014 15h14 - Atualizado em 27/05/2014 19h53
Segundo André Sturm, problemas no ar-condicionado atrasaram a reforma.
Com novo patrocinador, inauguração estava prevista para final de maio.
Lívia MachadoDo G1 São Paulo
Cine Belas Artes deve reabrir as portas em julho (Foto: Lívia Machado/G1)
O Cine Belas Artes, tradicional cinema do Centro de São Paulo, deve ser reinaugurado no início de julho. Previsto inicialmente para o final de maio, a reabertura do espaço, rebatizado de Cine Caixa Belas Artes por conta do autoexplicativo patrocínio da Caixa Econômica Federal, foi prejudicada por problemas na parte elétrica e no ar-condicionado.
André Sturm, diretor-executivo do MIS (Museu da Imagem e Som) e administrador do cinema, revela que a recuperação do imóvel se tornou mais complicada do que o imaginado. Outros fatores inesperados também o obrigaram a esticar o prazo.
“Tivemos que arrancar tudo. Com o calor que fez esse ano, não tinha máquina em estoque. Ficamos um tempo negociando. Com isso, o processo atrasa. O ar-condicionado virou a variável definitiva do prazo. Creio que esteja tudo pronto bem no começo de julho.”
Sturm refuta a definição de "obra". Talvez por essa razão, não seja possível perceber qualquer movimentação em frente ao prédio alugado na Rua da Consolação, quase esquina com a Avenida Paulista, que voltará a abrigar o cinema. Ele optou por não retirar os tapumes que cobrem o vidro do imóvel por uma razão. “Não é uma imagem legal. É que nem ver um parente todo entubado no hospital, mal comparando. Quero devolver para a cidade o cinema que elas tanto sentem saudades", defende.
Homenagem
O administrador ainda afirma que se trata de um projeto de modernização do cinema. Melhorias em conforto, qualidade do som e tratamento acústico. Embora sem data de abertura, um filme já tem sessão garantida: “Medos privados em lugares públicos”, de 2006, dirigido pelo cineasta francês Alain Resnais, morto em março deste ano. A produção ficou em cartaz no Belas Artes durante três anos e meio. “Vamos fazer essa graça”, brinca.
O administrador ainda afirma que se trata de um projeto de modernização do cinema. Melhorias em conforto, qualidade do som e tratamento acústico. Embora sem data de abertura, um filme já tem sessão garantida: “Medos privados em lugares públicos”, de 2006, dirigido pelo cineasta francês Alain Resnais, morto em março deste ano. A produção ficou em cartaz no Belas Artes durante três anos e meio. “Vamos fazer essa graça”, brinca.
Fã de Resnais, Sturm também deseja que o último longa do diretor estreie na reabertura do cinema. "Amar, beber e cantar", de 2014, obteve o Prêmio Alfred Bauer no Festival de Berlim, além de um prêmio da crítica internacional no mesmo festival. “Estamos negociando, se não atrasar demais, se eles (a distribuidora) esperarem. É uma vontade que eu tenho.”
O retorno
Em 2013, a Secretaria Municipal de Cultura intermediou o diálogo entre o proprietário do imóvel, o exibidor e eventuais patrocinadores. A reabertura era uma antiga pauta do Movimento Cine Belas Artes.
Em 2013, a Secretaria Municipal de Cultura intermediou o diálogo entre o proprietário do imóvel, o exibidor e eventuais patrocinadores. A reabertura era uma antiga pauta do Movimento Cine Belas Artes.
A Prefeitura não vai fornecer recursos financeiros ao projeto, mas diz que irá estabelecer contrapartidas para garantir a ampliação do acesso ao cinema e o fortalecimento de política de exibição que amplie a diversidade e a presença do cinema nacional.
O cinema terá entre os atrativos ingresso mais barato e meia-entrada às segundas-feiras, de acordo com os responsáveis pelo projeto do novo espaço. O tradicional cinema de rua está fechado há três anos por falta de financiamento.
Durante anúncio de acordo entre a Prefeitura, em janeiro deste ano, a Caixa Econômica Federal e o Grupo Caixa Seguros, o diretor de comunicação e marketing da Caixa, Clauir Luiz Santos, disse que o preço do ingresso será ao menos 20% mais barato do que outros cinemas da região. “Vinte porcento para nós, que somos um banco social, é muito pouco", disse. "A gente pediu que o ingresso fosse mais em conta. Mas a negociação que foi fechada ainda tem muitos pontos. Tem espaço para a gente baixar mais ainda."
Para efeito comparativo, o Reserva Cultural, que fica no número 900 da Avenida Paulista, tem ingressos cujos valores integrais variam de R$ 20 (preço promocional às quartas-feiras) e R$ 28. Outro famoso cinema da região, o Cine Livraria Cultura, no Conjunto Nacional, tem ingressos que vão de R$ 18 (de segunda a quinta) a R$ 24.
saiba mais
"Garanto que no máximo, no máximo, o ingresso maior vai ser R$ 20”, disse André Sturm, à época. “O Belas Artes não é um negócio, é um projeto."
Os produtos vendidos na bomboniere, como pipoca e doces, também terão preços mais baixos, cerca de 10% menores do que os praticados nos cinemas da Avenida Paulista.
“Também oferecerá meia-entrada para todos os trabalhadores às segundas-feiras. E terá uma sala para incentivar o cinema brasileiro”, afirmou o secretário municipal da Cultura, Juca Ferreira.
Para ele, o Belas Artes “é uma espécie de patrimônio afetivo da cidade”. O secretário lembrou o apelo popular para que o estabelecimento fosse reaberto. “Foram 100 mil assinaturas pedindo a reabertura quando eu cheguei na Prefeitura.”
O secretário afirma que foi um processo delicado de recompor uma relação. "Sabe que parceria econômica parece casamento. Quando o divorcio é litigioso é mais complicado. Por isso que demorou", disse. “Nós dialogamos, abrimos um processo de conversa com o empresário proprietário do imóvel e com o empresário que explorava o cinema na época em que ele foi fechado.”
Cerimônia de assinatura de acordo para reabrir
cinema em São Paulo (Foto: Lívia Machado/G1)
cinema em São Paulo (Foto: Lívia Machado/G1)
Ferreira acredita que a reabertura contribuirá para fortalecer os cinemas de rua. "É uma demanda na cidade por convivência, por lazer. Acho que as pessoas darão um ‘rolezinho' até o Belas Artes", afirmou.
O diretor de comunicação e marketing da Caixa disse que o investimento inicial é de R$ 1,8 milhão no primeiro ano. O aporte total ainda não está definido, mas ele estima que será entre R$ 10 milhões a R$ 11 milhões em cinco anos. O contrato com a Caixa é de 12 meses, e o convênio de cinco anos.
"Eu acho que a gente pode ser, inclusive, criativo e criar processos que se associem ao Belas Artes. A gente está criando um programa Escola Vai ao Cinema com as escolas públicas da cidade, e eu espero chegar até as escolas privadas, e ter sessões matinais para os estudantes, com debates, reflexões", afirmou Juca Ferreira.
Histórico
Inaugurado em 1943 com o nome de Cine Ritz, o espaço se tornou um dos cinemas mais tradicionais de São Paulo, funcionando na movimentada esquina entre as avenidas Paulista e Consolação. As atividades foram encerradas no início de 2011. Desde então, admiradores se mobilizam em prol do tombamento e de uma solução para os custos de aluguel e retorno da projeção de filmes.
Inaugurado em 1943 com o nome de Cine Ritz, o espaço se tornou um dos cinemas mais tradicionais de São Paulo, funcionando na movimentada esquina entre as avenidas Paulista e Consolação. As atividades foram encerradas no início de 2011. Desde então, admiradores se mobilizam em prol do tombamento e de uma solução para os custos de aluguel e retorno da projeção de filmes.
À época, cerca de 90 mil pessoas se pronunciaram a favor da causa. Houve registro de 28 mil adesões aos abaixo-assinados eletrônico e físicos pela reabertura do cinema e adesão de mais de 100 personalidades ao Manifesto em defesa do Cine Belas Artes.
Em outubro de 2012, o Condephaat, órgão do governo do Estado que busca a preservação do patrimônio histórico, tombou o edifício onde funcionou o Belas Artes. O tombamento refere-se à fachada e aos primeiros quatro metros interiores a partir dela. Isso, por si só, não obrigava que o local continuasse abrigando um cinema.
domingo, 25 de maio de 2014
sábado, 24 de maio de 2014
Sessão especial marca reabertura do Cine Belas Artes
Documentário inédito sobre a sala de cinema será exibido na Câmara Municipal; espaço volta a funcionar em junho
23 de maio de 2014 | 19h 28
Flavia Guerra - O Estado de S. Paulo
O Cine Belas Artes só deve reabrir no final de junho, mas, na próxima semana, o público já pode participar de uma comemoração. Na sexta, dia 30, às 18 horas, será exibido, na Câmara Municipal, o documentário inédito Belas Artes: A Esquina do Cinema.
Futurapress
Com direção de Fabio Ornelas, o filme resgata a história e o valor simbólico do Belas Artes. Ornelas, que começou a captar material para o documentário em 2010, quando foi anunciado que o cinema fecharia suas portas, faz um retrato de uma das mais tradicionais salas de São Paulo por meio do olhar e dos depoimentos de frequentadores, personalidades, funcionários, autoridades e manifestantes que foram às ruas exigir sua preservação.
Após a exibição do longa no Auditório Prestes Maia da Câmara, haverá um debate com diversas autoridades. A sessão é aberta ao pública e tem entrada gratuita.
Já a reabertura do Belas Artes, segundo seu diretor André Sturm, deve de fato ocorrer em final de junho. "O cinema é muito grande. Há muito o que fazer. Estamos trabalhando a todo vapor para conseguir manter a meta", declarou Sturm ao Estado.
Para alegria dos cinéfilos, a cidade vai ganhar um cinema totalmente renovado. "Tudo foi trocado, do ar condicionado aos projetores, passando pelas poltronas. Só não mexemos em paredes, mas o resto é tudo novo", explicou Sturm. "Também vamos ter novos projetores digitais, e 35mm, novas telas. Também um novo sistema de som", continua ele, que contratou ainda um engenheiro de som para resolver um antigo problema acústico. "Em algumas salas, havia vazamento de som de uma sala para outra. Isso também não vai mais acontecer", garante.
Entre os filmes já pré-selecionados para a grande noite de abertura, está o francês O Amor é um Crime Perfeito, de J-M Larrieu & A. Larrieu.
Exibição de documentário sobre o Belas Artes celebra reabertura do cinema
Em 2011, um dos mais tradicionais cinemas paulistanos fechou suas portas devido à alta do aluguel. Centenas de pessoas foram às ruas protestar em defesa do espaço. Você provavelmente sabe de qual cinema estamos falando. É o Cine Belas Artes, localizado na rua da Consolação.
Para celebrar sua reabertura, anunciada em janeiro deste ano pelo prefeito Fernando Haddad, que fez menção à possibilidade de inaugurar o espaço reformado ainda em maio de 2014, é exibido o documentário “Belas Artes: A Esquina do Cinema”, longa de Fábio Ornelas, na Câmara dos Vereadores. A sessão rola na sexta, 30 de maio, às 18h, e tem entrada Catraca Livre.
Gravado desde meados de 2010, quando o anúncio do fechamento do cinema veio a público, o documentário revela o valor imaterial e simbólico do Belas Artes.
Para mais informações, acesse o Blog da Redação do site Outras Palavras.
Para celebrar a volta do Cine Belas Artes
Estreia dia 30 documentário que retrata morte de cinema histórico, luta para fazê-lo ressurgir e drama das salas de rua no Brasil
Belas Artes: A Esquina do Cinema, documentário de longa-metragem de Fabio Ornelas, retrata a história de um dos cinemas de rua mais tradicionais de São Paulo. A primeira exibição aberta ao público será dia 30, às 18 horas, na Câmara de Vereadores, e marca a vitória do movimento pela reabertura do cinema da rua da Consolação com avenida Paulista.
O Cine Belas Artes revelou-se um símbolo da condição vulnerável em que se encontram praticamente todos os cinemas de rua do país. Ao fechar suas portas em função do aumento exacerbado do aluguel, em 2011, comoveu centenas de frequentadores e levou-os às ruas em sua defesa.
Os debates e primeiras passeatas pela manutenção do cinema, os últimos “Noitões”, a comoção do último dia de funcionamento e o anúncio do seu tombamento, além da história do Belas Artes — tudo isso foi registrado pelo filme. O documentário revela o seu valor imaterial e simbólico e foi um dos documentos protocolados ao pedido de tombamento do cinema nos órgãos municipal e estadual de preservação do patrimônio artístico e cultural.
“As filmagens tiveram início assim que o anúncio do fechamento veio a público”, relata o realizador. “Passei então a frequentar o Belas Artes quase diariamente, até o último dia de funcionamento, coletando depoimentos de frequentadores e funcionários, que ora lamentavam, ora se indignavam com a situação.”
Belas Artes: A Esquina do Cinema é uma produção independente, que leva ao pé da letra a máxima glauberiana “uma ideia na cabeça, uma câmera na mão”, segundo o diretor. Com mais de dez horas de filmagem, teve início em julho de 2010 e levou dois anos para ser concluído.
“Convido a todos a celebrarem a história da luta pelo Belas Artes, e espero que o filme possa inspirar as pessoas a se engajarem em outras causas em prol da cultura e do interesse público”, diz Fabio.
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